A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Justiça Federal a inclusão de mais seis empresas e oito pessoas físicas na ação cautelar contra associações investigadas por descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.
A medida amplia o bloqueio de bens e contas já determinado na última quinta-feira (8) contra 12 entidades envolvidas no esquema. A operação, coordenada com a Controladoria-Geral da União (CGU), busca ressarcir os beneficiários lesados.
Segundo a AGU, as empresas agora incluídas teriam intermediado o repasse de vantagens indevidas a servidores públicos ligados ao INSS, em uma engenharia financeira que sustentava o esquema fraudulento. Estima-se que os pagamentos indevidos já somem R$ 23,8 milhões.
Além do bloqueio de bens e contas, a AGU requer a suspensão das atividades financeiras e o levantamento dos sigilos bancário e fiscal dos novos investigados, com base na Lei Anticorrupção.
A AGU também pediu mais informações sobre a empresa BF01 Participações Societárias e sobre o ex-diretor de Benefícios do INSS, André Fidélis, para possível inclusão futura na ação.
Na petição original, a AGU já havia solicitado o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens de associações e dirigentes envolvidos.