O empresário Laerte Codonho, dono da fábrica de refrigerantes Dolly, foi condenado por crimes ambientais e corrupção em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
Segundo o juiz Djalma Moreira Gomes Junior, Laerte é o ‘chefe de todo o bando, sendo que seus subordinados, embora possuam papéis importantes dentro do grupo, se reportam a ele’. Os subordinados são Júlio César Requena Mazzi, Caloger Claude Alain Nicolosi e Esaú Vespúcio Domingues.
Laerte recebeu a pena total de 11 anos, 4 meses e 1 dia de reclusão, além de 4 anos, 10 meses e 4 dias de detenção. Ele também terá que pagar uma multa de aproximadamente R$ 570 mil, conforme decisão nesta sexta-feira (14).
Segundo o Ministério Público, Codonho desmatou ilegalmente uma área preservada em São Lourenço da Serra, o que causou inundações e prejuízos aos moradores. Além disso, ele teria subornado servidores públicos para obter a liberação do empreendimento na região e evitar punições.
O empresário foi preso em sua casa na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo, em 10 de maio de 2018.
A defesa afirmou ao g1 que vai recorrer e que o ‘processo tem falhas’.