Em 4 meses, o Brasil já ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, são 1.010.833 casos prováveis de dengue. No mesmo período do ano passado, quando o país enfrentava a pior epidemia de dengue, mais de 4 milhões de casos prováveis já haviam sido confirmados.

Ainda segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. Até o momento, o índice coeficiente da doença, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

No ano passado, o país já registrava 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação em abril. Na época, o coeficiente de incidência da dengue era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

Neste ano, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, com mais de 99 mil casos prováveis da doença. Seguido pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. Além disso, a maior parte dos casos são entre as mulheres, que respondem por 55% dos casos.

Respectivamente, brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos, com 50,4%, 31,1% e 4,8%. A maior parte dos casos de dengue estão concentrados em São Paulo.

O estado lidera o ranking de estados em números absolutos, com 585.902 casos da doença. São Paulo também mantém a liderança entre o maior coeficiente de incidência, com 1.274 casos para cada 100 mil pessoas.

Minas Gerais, Paraná e Goiás aparecem logo em seguida no ranking de estados em número absoluto, com 109.685, 80.285 e 46.90 casos, respectivamente.

Já na listagem de maior número de casos por coeficiente de incidência, Acre, com 888 casos para cada 100 mil pessoas e o Paraná com 679 casos para cada 100 mil pessoas aparecem em seguida.